Carro compartilhado: conheça a tendência da Europa em São Paulo


A ideia até pode soar estranha, mas já está em operação em Munique, na Alemanha. Imagine que você seja morador da cidade e não tenha um carro. Agora, você nem precisa pensar em comprar um. O car sharing - ou carro compartilhado - já é realidade. Trata-se de um projeto da BMW em conjunto com a empresa de sistemas Sixt.

Funciona assim: munido da carta de motorista, o usuário se dirige a um dos postos de identificação do projeto. Lá, ele recebe um cartão com um chip, parecido com os cartões de crédito mais modernos. Pronto! Os carros do projeto ficam espalhados em diferentes pontos da cidade. Tem até um aplicativo para iPhone com a localização deles. Pelo celular, você pode reservar um automóvel.



Chegando até ele, basta aproximar o cartão desse sensor no pára-brisas. As portas do carro se abrem, você digita uma senha – que é enviada para o seu celular – e pronto! Pode sair dirigindo. O motorista pode deixar o carro em postos que estão espalhados por toda a cidade – praticamente todas as ruas Munique estão disponíveis para “largar” o carro. Simples assim! O serviço não é muito barato: o usuário paga 39 centavos de Euro, algo perto de 70 centavos de real, por minuto de uso. Ou seja, dá uns 42 reais por hora, incluídos combustível e o seguro.

Os carros compartilhados são tendência na Europa e essa é a experiência que envolve mais tecnologia e automóveis mais luxuosos.

A analista Suelen Cristina Cancino, de 25 anos, e o administrador de empresas Ricardo Salvagni, de 53, não se conhecem, mas dividem o mesmo carro. Eles estão entre os 300 paulistanos que usam um dos 13 automóveis compartilhados disponíveis em São Paulo. Comum na Europa e nos Estados Unidos, o car sharing (carro compartilhado, em inglês) acaba de chegar à capital. A ideia não é abandonar o automóvel, mas usá-lo só quando necessário.

O carro compartilhado é uma mistura de táxi e carro de aluguel. O interessado faz um cadastro na empresa (por enquanto, só há uma na cidade), assina uma mensalidade, recebe um cartão e já pode usar os veículos - basta reservá-los por telefone ou internet.

Os modelos disponíveis variam do Smart ao Civic e estão em estacionamentos 24 horas de Pinheiros, Moema, Vilas Olímpia e Mariana, Consolação e Liberdade. Além da assinatura obrigatória, o usuário paga o valor correspondente ao aluguel do carro, cobrado por hora, e a quilometragem rodada. Preços variam conforme o modelo escolhido e o combustível fica por conta da empresa, ao contrário de quando se aluga um veículo.

Entre os benefícios, Suelen cita o lado financeiro. "O custo é muito alto para manter um veículo próprio." Moradora de Taubaté, no interior, a analista passa a semana na capital. "Costumava alugar, mas o preço e a facilidade de compartilhar me atraíram."
Sem precisar pagar estacionamento, seguro e combustível, Salvagni vendeu o carro e passou a usar os compartilhados - que têm despesas de franquia em caso de acidentes, nos moldes do que já ocorre no aluguel de veículos. "Tinha dois carros e hoje tenho um que fica à disposição da minha mulher. Evito gastos e uso só o período necessário."

A Zazcar é a única empresa que oferece o serviço na América Latina. Para usar um dos 13 veículos compartilhados, o usuário precisa assinar um plano, mensal ou anual, com valores entre R$ 15 e R$ 45 - o preço dependerá de quantas vezes o carro for usado. Não é possível retirá-lo em um ponto e devolvê-lo em outro - uma desvantagem citada pelos adeptos do serviço.

Ao se cadastrar, o cliente recebe um cartão para destravar o veículo. O serviço funciona com reserva, por telefone ou internet. Caso o motorista atrase a devolução, será multado em R$ 12,50 a cada 15 minutos de atraso, mais a hora excedente do veículo. O valor é alto, comparado ao preço normal do serviço: é possível pagar R$ 8,90 por hora, mais R$ 0,53 por quilômetro rodado.
Ao entrar no carro, o usuário retira as chaves no porta-luvas e preenche formulário com as condições do veículo - o carro só liga após o preenchimento. Sujeira interna, problemas mecânicos e amassados na lataria devem ser reportados ao computador de bordo, para que a empresa acione o responsável. Já o combustível fica por conta da empresa - no carro há um cartão para abastecer na rede conveniada. 
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